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O Canal Conecta recebeu Tallis Gomes, para uma entrevista especial. Fundador do Easy Taxi e Singu – o primeiro é um app desenvolvido para facilitar a solicitação de táxis nas grandes cidades e o segundo é um delivery de salão de beleza: Manicure, pedicure, maquiagem, etc.
Tallis Gomes também esteve presente na primeira edição da Forbes Under 30 Brasil, que lista os jovens mais promissores do mercado brasileiro, ele foi considerado também pelo Grupo de Líderes Empresariais (LIDE), por dois anos consecutivos, o empreendedor do ano.
Ele já ministrou palestras em instituições de ensino renomadas mundo afora, como Columbia University, Duke University e Harvard nos Estados Unidos. Já na Coreia do Sul, falou para plateias na Yonsei University.
Segundo a Revista Forbes, Tallis Gomes, de 32 anos, é descontraído. Firme e didático, faz qualquer um acreditar que pode amanhã mesmo abrir um negócio de sucesso, com o mesmo poder de fogo de suas crias consagradas, Easy Taxi e Singu. E fortalecer o espírito empreendedor do brasileiro é uma das missões do jovem mineiro de Carangola, cidade de cerca de 33 mil habitantes, no sudeste de Minas Gerais, mais próxima de Vitória no Espírito Santo do que da capital mineira, Belo Horizonte.
Quem vê tantas glórias, porém, não imagina o tortuoso caminho percorrido por ele, criado pela avó e pelo patrão dela, a quem ele chama de avô, Tallis teve acesso a educação e foi instado a empreender desde muito cedo. A primeira “incursão” no mundo dos negócios aconteceu ainda na pré-adolescência. Aos 14 anos, vocalista de uma banda de rock – ele diz que canta agora apenas de brincadeira – e louco para comprar uma bateria para o grupo, Tallis teve a ideia de vender telefones disponíveis no Mercado Livre com uma margem de lucro em cima. “Criei o que hoje a gente chama de marketplace. Na época, nem sabia o que era isso”, conta.
Com uma filha pequena (ele foi pai aos 15 anos), conseguiu dinheiro suficiente para deixar a pequena cidade. Começou, então, a cursar publicidade no Rio de Janeiro, mas largou para fazer um curso de antropologia na África do Sul por seis meses, de onde voltou fluente em inglês. Seu primeiro negócio formal surgiu pouco depois, em meados dos anos 2000, com uma agência de gamificação de mídias sociais. “Não era o timing e eu quebrei menos de um ano depois.”
O empresário perseverou. “Fiz de tudo para poder sobreviver. Fui valet, entreguei panfletos”, lembra. Trabalhos em grandes empresas também apareceram. Unilever e Ortobom estão entre as companhias em que Tallis ficou por pouco tempo, sempre no departamento de marketing. “Nunca consegui ficar muito em empresa nenhuma”, afirma. O fato de ser muito bom com números – ainda que criativo, apesar da falta do diploma de ensino superior -, ajudou. “Conseguia fazer a parte analítica. Aprendi no meu primeiro negócio [em Carangola], quando fazia planilha em papel, como meu avô me ensinou.”
A Tech Samurai, agência de construção de software, surgiu logo depois. A ideia era vender projetos para empresas usando mão-de-obra remota de países como a Índia. O negócio durou só cerca de dois anos, mas rendeu a Tallis muito mais do que o jovem de 21 anos à época imaginava ganhar. “Sobrava dinheiro pra caramba, foi quando eu comecei a investir no mercado financeiro.”
O grande pulo, porém, ainda não havia chegado. Em uma competição, em 2011, Tallis teve a ideia da empresa que o alçaria à condição de empresário reconhecido mundialmente: a Easy Taxi. “Ninguém acreditou. Me disseram que, se fosse bom, alguém já teria feito nos EUA.” O fato era que pouca gente tinha acesso a smartphones, mas o empresário apostou na ideia, gastou as próprias economias e foi em frente. O negócio rodou mais de um ano sem investidores antes de chamar a atenção do fundo alemão Rocket, que comprou 70% da Easy Taxi em 2012, em uma rodada de investimentos de R$ 10 milhões. Com uma estratégia de aumentar a empresa para que o negócio não fosse tão diluído em uma segunda rodada, Tallis expandiu a Easy Taxi para 35 países, chegando a 500 mil motoristas e 20 milhões de clientes.
Em dezembro de 2014, quando deixou a companhia, ele tinha 4% e a Easy Taxi era líder no setor de transporte compartilhado mundialmente, alcançando mais países do que a Uber. “Mas nós tínhamos levantado US$ 80 milhões e eles US$ 1 bilhão. Éramos mais eficientes”, comenta.
A Singu tem como uma de suas investidoras a atriz Deborah Secco. A ideia de não comprar publicidade e sim ter uma embaixadora que se identificasse com o público da marca também faz parte da estratégia de negócios, diferente do que Tallis fez no caso da Easy. “Autêntica, independente e determinada”, nas palavras de Tallis, Deborah é diretora criativa na Singu. “Minha estratégia de crescimento é diferente, focada em qualidade, crescimento orgânico, lucratividade, sem levantar capital o tempo inteiro para ter uma empresa sólida e, eventualmente, conquistar um grande parceiro estratégico quando fizer sentido”, conta, afirmando que um IPO está nos planos.
A Singu, que atualmente oferece profissionais treinados de unhas, penteados simples, depilação e massagem – pois, segundo Tallis, ”empresa de serviço precisa de previsibilidade”- também fornece à sua base de atendentes um produto financeiro, com cartões e benefícios, o que poderia até transformar a companhia em uma fintech.
No começo do ano passado, Tallis e outros parceiros resolveram fazer um e-book de educação executiva, que logo se transformou em curso. A imersão de três dias, recheada de conteúdo prático e palestras com grandes nomes do mercado, voltada a executivos C-Level tinha custo de R$ 20 mil. O sucesso foi tão estrondoso que Tallis criou o Gestão 4.0. Com executivos da Rappi e do Nubank no projeto, o negócio tem hoje 20 pessoas e fatura milhões. “Não posso abrir minha margem de lucro, mas posso dizer que é substancialmente maior do que as empresas de educação brasileiras que fizeram IPO na Nasdaq.”
A ambição é alta. “Pretendemos ser a maior escola de executivos no país nos próximos anos”, diz. Atualmente, os cursos são apenas presenciais, mas devem abrir turmas EAD, cujo preço será mais acessível, e módulos voltados a customer experience e M&A, por exemplo. “Sinceramente, não tinha enxergado esse potencial todo. Achei que seria um bom dinheiro e um bom produto.”
Tallis acredita no modelo de formação de altos gestores como uma forma de também ajudar o país a crescer. “Tem muito “salafrário” na internet querendo ensinar as pessoas a fazer negócios. Por que a gente, que tem um histórico provado, não faz um material sério e ajuda esse país?”, pergunta.
“A única forma de o Brasil crescer é ter geração de emprego. Assim, as pessoas podem consumir, e o PIB cresce. Quanto mais empresas existirem nas bolsas de valores, mais forte fica o mercado de capital. Quanto mais forte o mercado, mais capitalizadas ficam as empresas. Quanto mais capitalizadas, mais elas contratam, mais as pessoas compram e assim gira o círculo virtuoso. E para ter bons ativos no mercado de capitais precisamos de gestores mais bem treinados. Então, enxergamos que a melhor forma que temos para fazer um país diferente é preparar melhor os executivos.”
É claro que não há fórmula mágica para o sucesso de uma startup. Mas Tallis diz que há boas oportunidades atualmente. “Fico pensando em problemas. Ter ideia é fácil, difícil é executar. A grande dificuldade é achar um problema que não está suficientemente bem resolvido e que as pessoas estariam dispostas a pagar suficientemente bem para resolver. Estou sempre com o radar ligado para isso”, aconselha.
Ele acredita que o ecossistema hoje está maduro, e a conjuntura do país é boa. “Nunca tivemos uma perspectiva tão favorável para o país”, analisa. “Está em discussão uma medida que permite que as pessoas tenham desconto no imposto de renda se fizerem investimento anjo. O nível de sofisticação dessa equipe econômica me deixa muito confiante. Vivemos uma época de ouro no Brasil. Ainda temos algumas reformas para sair, como a administrativa e a tributária, mas a da previdência foi uma vitória épica, porque o país ia quebrar. Uma reforma dura, que o governo teve coragem de propor e passou. Se passarem as outras, acho que teremos um país que nunca sonhamos para os nossos filhos”, pondera.
Praticante de esportes de alta intensidade, como jiu-jitsu e boxe, Tallis entende que a rotina disciplinada é fundamental para o sucesso profissional. “Não acredito em gestão que não leve em consideração uma vida pessoal disciplinada, focada em esporte. Para trabalhar em ritmo intenso, é preciso ter válvula de escape. Se sou alta performance no trabalho, tenho que ser alta performance na vida. Você não dissocia seu CNPJ do seu CPF, você é a mesma pessoa. Não adianta querer criar um personagem no trabalho”, finaliza.
Ele acredita que fôlego é algo que você tira da necessidade ou da Paixão. Ele conta que teve a sorte de ter bastante paixão, pois ele adora o que faz, adora empreender e criar emprego, adora criar algum valor para a sociedade, ele se sente importante fazendo isso.
A necessidade nasceu junto, ele conta que nasceu em uma família muito pobre. Sua mãe é cabeleireira e seu pai policial militar. Então em primeiro lugar a veia empreendedora nasce da vontade de transformar sua realidade, ele se apaixonou pelo veículo pelo qual podia transformar essa realidade que é empreender.
Existem tantos desafios, só que o Brasil ajuda a contribuir demais para estes desafios, pois somos um dos piores países ranqueados no Harry Tage Rank, que é um ranking que analisa a facilidade de se criar negócios no país e o índice de liberdade do país. O Brasil é um dos países menos livres do mundo, é um dos países mais hostis para quem quer empreender por causa das suas leis tributárias, se você colocar um livro impresso de uma lei tributária ele vai ter quase cinco metros de altura por 10 de largura. É uma loucura todo código Tributário Brasileiro, portanto Tallis acredita que essa legislação, a burocracia, atrapalha demais os empreendedores.
Qualquer pessoa pode se tornar criativa, Tallis comenta que talvez o termo criatividade pode ser adequado com alguns modelos de negócio, mas a grande maioria onde você usa de fato a criatividade, nada mais é que a forma de resolver o problema. Então se você acha um problema de fato relevante e tem pessoas que gostariam de pagar por isso para resolução dos problemas, na busca do que se chama de pivotar, em cima de modelos aplicados para ver se você consegue fazer algo replicável e escalável você consequentemente vai ser criativo, qualquer pessoa sem intenção alguma em qualquer nível cultural, qualquer nível educacional pode empreender.
Sempre a cada negócio que ele cria, a cada ano que passa ele se considera um empreendedor melhor do que era aos 24 anos, o Tallis do Easy Taxi já é completamente diferente do Tallis com 28 anos que fundou a Singu, consequentemente hoje aos 30 e poucos anos já está bem mais maduro e mais seguro das suas ações, é a prática. Conforme você vai executando qualquer coisa que você faça na sua vida você tende a ser melhor.
É muito difícil uma pessoa começar do zero e conseguir fazer um negócio de sucesso, a tendência é que na medida que você vai criando negócios ou tentando fazer um negócio você vai se aprimorando até você conseguir fazer algo sucesso .
Ele conta que fez bastante coisa, foram 3 empresas até a quarta que de fato deu certo, o que que essa pessoa precisa fazer para pelo menos trilhar esse caminho do sucesso, se é que podemos chamar dessa forma, é preciso tomar alguns cuidados, a primeira delas seria eu tenho capital suficiente? E muitas vezes esse negócio vai demorar por volta de dois anos para te dar o primeiro real ou um salário, porque primeiro você tem que investir em marketing para que seu negócio cresça, você tem que contratar pessoas para trabalhar com você.
Lembrando que a cada real gasto para contratação no Brasil, ele te custa 2, então ter um funcionário custa o dobro do que de fato você paga para ele, é muito caro contratar e manter alguém na empresa, então é preciso observar se de fato o empregador consegue se manter de 1 a 2 anos sem receber salário. Segundo passo é se preparar, quem quer empreender, principalmente no setor de tecnologia é preciso se preparar demais.
A verdade é que a educação hoje está bem mais popularizada, principalmente por causa da internet, existem grandes redes educacionais que conseguem entregar uma educação de qualidade a um preço acessível, como a Kroton faz, por exemplo. Tem educação gratuita de muita qualidade, existem cursos inteiros gratuitos na internet que os alunos podem se preparar para poder montar a sua companhia
Surge de um problema relevante, por exemplo a Easy Taxi surgiu em um dia onde Tallis estava em um torneio no campeonato de empreendedorismo e a proposta nesse torneio era ter dois dias para poder montar um modelo de negócio, o famoso MVP – Minimum Viable Product – ou Produto Mínimo Viável. No português claro um protótipo que funcione, na verdade a ideia era fazer um aplicativo de ônibus na verdade, a ideia era: estou no ponto A quero chegar no ponto B, eu sei quais ônibus passam nesse ponto o app vai dar uma lista para o usuário desses ônibus, ele clica no ônibus e automaticamente esses ônibus são “trakeados” e quando ele tiver há um quilômetro de você o app envia um SMS para que você desça para o ponto de ônibus, principalmente em dias chuvosos.
Talvez as pessoas deixariam seus carros em casa para usar mais transporte público, essa era a intenção de Tallis, mas chega duas notícias para sua equipe que desenvolveu essa ideia: uma boa e uma ruim – a boa que a ideia é muito legal, a ruim é que a Google já está fazendo isso e ninguém quer competir com a Google, o time de Tallis que tinha umas 10 pessoas foram todos, ficaram Tallis e mais duas pessoas e ele comentou ao final da noite para todos irem para casa, eles estavam de cabeça quente não iria sair nada naquele dia.
Tallis comenta que foi até a rua tentar conseguir um táxi, debaixo de chuva ele não conseguia táxi no Rio de Janeiro, por alguma razão eles não param na chuva, naquele momento ele foi pesquisar sobre isso e não achou ninguém fazendo isso naquela época, não tinha ninguém mais fazendo.
Então foram os primeiros no mundo a fazer esse modelo que começou no final de 2010 e início de 2011, ele pensou que como não achou nenhuma referência ou esse negócio é tão ruim que ninguém quis fazer até hoje ou ele estava pronto para fazer história. Ele costuma dizer para quem quer empreender que ao invés de pensar em ideias pense em problemas. Problemas que são relevantes para um grande grupo de pessoas e que esse grupo de pessoas pagariam suficientemente bem para que você consiga criar um modelo de negócio replicável e escalado, se você conseguir achar esse problema é 80% do caminho andado para lançar seu negócio.
Pessoas com perfil empreendedor estão sempre com as antenas ligadas, buscando oportunidade isso pode fazer você, em alguns momentos, perder o foco e esse é um elemento primordial para o sucesso de qualquer pessoa em qualquer atividade profissional não seria diferente empreendendo.
Existem algumas formas: A primeira é você achar esse modelo replicável de negócio, você cria uma fórmula que você consiga replicar ao mesmo preço que você fez na cidade A, você consegue fazer na cidade B. Isso tende a criar um negócio escalável na linguagem do empreendedorismo, criar um negócio rentável, ou seja criar um negócio onde seus custos são menores do que os seus lucros, obviamente.
Tallis enfatiza a importância de não criar um negócio pensando que vai viver para sempre de dinheiro de investidores, na verdade não vivemos em um país onde podemos ter essa realidade, a taxa SELIC está em 14%, é muito difícil conseguir capital no Brasil e boas ideias o cemitério está cheio e como dizia o avô de Tallis – ideia vale 10 centavo na bacia, o que vale mesmo é execução e pesquisar e estudar passa por essa parte na execução.
É gerar riqueza para a sociedade, gerar valor para a sociedade. Não é estar na lista da Forbes, não é ter seu jatinho particular, não é nada disso que sabemos que existem caminhos obtusos para poder chegar lá. Quando você faz um pai de família brilhar os olhos, ajudá-lo a conseguir levar uma vida melhor para dentro de casa, aí sim você está conseguindo gerar valor para sociedade.
Em 2011 foi bem complicado porque estava num cenário naquele momento onde 4% da população brasileira tinha smartphone com internet. Tallis morava no Rio de Janeiro e não existia basicamente mercado de venture capital no Brasil, que são esses investidores que investem em Startup, tinham muito pouco, praticamente não existia no país.
Então porque nós no Brasil iríamos criar isso, essa era a cabeça do potencial investidor naquele momento, Tallis comenta que na época tinha pouco recurso, tinha seu carro e um pouco de dinheiro guardado, ele investiu 100% e seus sócios fizeram o mesmo, todos acreditaram, todos ficaram quase dois anos sem receber um real.
Ele se lembra que almoço e jantar era bem variado, no almoço miojo de carne, no jantar era miojo de frango de domingo a domingo. Só em outubro de 2012 conseguiram a primeira rodada de Capital que veio de um grupo alemão, foi até então a maior rodada de venture capital do país, foram 10 milhões de reais investidos na companhia e foi aí que ele conta que conseguiram tirar a cabeça da lama e planejar os próximos passos da companhia para ir para o mundo e começar a crescer.
Tallis conta que fazer Easy Taxi foi como se ele tivesse feito todos os MBA’s nos Estados Unidos, porque foi incrível. Ele com 24 anos poder liderar uma companhia que um ano e meio depois, quando ele com seus 26 anos, já tinha mais de 1.300 pessoas embaixo dele, liderando 34 culturas diferentes da dele, 35 contando com o Brasil, já tinha por volta de meio milhão de taxistas na frota e mais de 20 milhões de clientes.
Ele se formou um CEO de verdade em uma multinacional aos 26 anos e isso ele usa até hoje, parte das lições porque ele conta que se fosse enumerar o que aprendeu a fazer iria precisar de outra entrevista só pra falar disso.
Ele conta que tinha como missão abrir novos negócios em outros países, por isso viajava demais, então vivia em aeroporto, então enquanto ele esperava seu voo sempre estava com algum conteúdo, estudando. Se preparava para conseguir discutir de igual para igual, pois quando alguém viesse para chorar alguma ação que ele pediu que fizessem, isso foi muito importante e diferencial.
Ele conta que diversifica, que possui alguns investimentos fora do segmento online, que são os negócios que geram mais caixa no curto prazo, geram pouco caixa, porém são lucrativos. Os negócios online são os negócios exponenciais, que demoram gerar caixa, demoram para ser lucrativos só que o retorno chega a 50, 60 vezes acima aquilo que você investiu no início.
Ele define Startup como sendo um grupo de pessoas em busca de um modelo replicável de negócios, muita gente está chamando agência de publicidade de Startup, mas isso não é startup, são negócios que com potencial de crescimento exponencial.
O negócio físico é completamente diferente, segundo Tallis, pois você já cria a visão de ter um lucro, muitas vezes você não vai ter acesso a capital externo, pelo menos não muitas rodadas de Capital externo até que seu negócio venha acontecer. Nas startups como estão fazendo um negócio exponencial a visão é mais de longo prazo, então tem investidores que investem na empresa por 5 anos, o Facebook por exemplo demorou 7 anos para gerar o primeiro real.
Para Tallis em primeiro lugar é preciso achar um problema relevante, principalmente um problema que dói em você ou em alguém muito próximo de você, é preciso ter prazer em resolver aquele problema, porque esse potencial empreendedor vai acordar todos os dias muito cedo e dormir muito tarde se de fato quiser fazer alguma coisa e ninguém consegue tirar do papel senão trabalhar pelo menos 70 horas por semana, é muita coisa, é muito maior que a média do que seus amigos trabalham, ele conta.
Será necessário abrir mão de muita coisa, ele conta que quando estava fundando a Easy Taxi estava no auge de sua juventude com 24 anos e todos os seus amigos estavam saindo para festa e ele não foi a nenhuma festa nos últimos 6 anos de sua vida.
Ele começou a curtir um pouco mais sua vida depois que vendeu a empresa quando foi criar a próxima, aí ele tinha mais tempo, mais experiência, inclusive antes o tempo livre que ele tinha precisava se preparar, estudar, correr atrás para conseguir gerir um negócio. É preciso estar pronto para poder mudar seu estilo de vida e isso não só financeiramente falando, mas também em relação aos relacionamentos, porque serão completamente alterados.
Tallis escreveu um livro onde ele conta sua trajetória, mas não tem foco em ser um livro de história, em cada parte de sua vida ele vai apresentar uma ferramenta prática que o empreendedor pode usar naquela fase que ele está vivendo, como que ele válida esse mercado até passando com essa parte da geração da ideia até a fase da venda da empresa.
Neste livro você encontrará quais são as são os termos que você precisa ter encontrado com seus investidores para que consiga fazer uma venda bem-sucedida, caso ela venha a acontecer. Como você se protege em um evento de liquidez, passando por parte de gestão. Qual a forma certa de contratar executivos. O nome de seu livro é Nada easy: O passo a passo de como combinei gestão, inovação e criatividade para levar minha empresa a 35 países em 4 anos.
Primeiro, se você quer empreender, tenha certeza que você ama aquilo que você está fazendo. Você vai acordar todo dia de manhã super focado em fazer aquele negócio e saber que talvez esse negócio vai demorar 3, 4 anos para dar certo, se você não encontra um problema que você ama provavelmente você vai desistir no meio do caminho.
Muitas pessoas têm ótimas ideias de negócio, contam com times maravilhosos mas desistem no meio do caminho porque estavam fazendo algo simplesmente para ganhar dinheiro, para ganhar dinheiro é mais fácil ir para o mercado de trabalho.
Empreender não é o caminho mais fácil para ganhar dinheiro nem de longe, mas é o caminho mais fácil para você entregar um valor para a sociedade, então se você de fato ama um problema que quando você deita a sua cabeça no travesseiro a noite você não para de pensar naquilo que te incomoda, aquele sentimento que que vem de dentro. Essa é a hora de empreender, se você sente isso de fato vá buscar um time, vai buscar inteirar em cima dessa ideia para que você busque esse modelo escalável e replicável de negócio, aí assim você tem grande chance de fazer uma startup de sucesso e por fim gerar valor para a sociedade.
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