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Não é de hoje que ser mulher significa automaticamente ter que lidar com diversos desafios espalhados pela rotina feminina. Desde a vida pessoal, como o cuidado com família e amigos, até a vida profissional, como o desequilíbrio entre salários dos diferentes gêneros e a falta de oportunidades em altos cargos, as mulheres devem lutar pelo seu espaço e reconhecimento.
E dentro do ecossistema de startups isso não é diferente. Começar seu próprio negócio sendo mulher pode ser extremamente desafiador, mas vale a pena investir nos seus sonhos e superar esses desafios, afirmando a força da mulher dentro e fora do meio corporativo.
De acordo com o Sebrae, há 24 milhões de empreendedoras mulheres no Brasil, quantidade semelhante ao número de homens. No entanto, quando olhamos para startups, no Brasil somente 4,7% das startups são lideradas por mulheres, segundo o “Female Founders Report 2021″, estudo divulgado no último mês pelo Distrito, em parceria com Endeavor, B2 Mamy, Google e outras associações.
A dificuldade para buscar investimentos é uma das principais barreiras apontadas para o menor número de líderes femininas no universo de startups. A mulher já sofre com a desvalorização na sociedade, o que inflige ainda mais no meio corporativo atual e pode dificultar muito o desenvolvimento profissional de empreendedoras ao redor de todo o mundo.
Em números de aportes, 2020 superou 2019. O ano também bateu recorde de fusões e aquisições, mas já podemos imaginar quem ficou de fora: as mulheres.
As empresas fundadas só por mulheres receberam no ano passado 0,04% do total de U$ 3,5 bilhões de investimentos em empresas aqui no país. De acordo com os dados globais divulgados pelo PitchBook, em 2020 tivemos um retrocesso na diversidade, com o volume de investimento em startups lideradas por mulheres diminuindo, tanto em valor quanto em número de rodadas, aos níveis de 2017.
Vale ressaltar que no mesmo período em 2020, o valor médio dos aportes em startups fundadas por homens subiu, mas caiu entre as fundadoras mulheres. Mesmo com o crescimento da força feminina no meio corporativo, ainda é bastante difícil encontrá-las representadas de maneira frequente em diversas áreas de atuação empresarial.
Ainda hoje, somente 30% de todos os negócios privados do mundo são operados ou têm como idealizador uma mulher e menos de 10% das empresas lideradas por mulheres recebem investimento externo. Por outro lado, um estudo recente da The Boston Consulting Group (BCG), revela que apesar de menos investimentos, faturamos mais em nossos negócios, o que comprova ainda mais a capacidade feminina de ocupar grandes cargos no ecossistema de startups.
Segundo a pesquisa, para cada dólar de financiamento, as startups com mulheres fundadoras geraram 78 centavos, enquanto as fundadas por homens renderam menos da metade disso (31 centavos).
O principal desafio é superar os estereótipos sobre a capacidade e o papel das mulheres em diferentes esferas da sociedade e como incentivá-las a assumirem papéis de liderança para diminuir algumas das desigualdades sistêmicas no mercado. Esse estereótipo já vem de muito tempo e, infelizmente, permanece na sociedade até hoje, como algo enraizado que necessita mudanças urgentes.
Não teremos qualquer avanço enquanto esperarmos que as mulheres deixem o trabalho ao ter filhos, se fizerem isso por obrigação e não por escolha. Ou se aceitarmos que elas optem por um emprego ruim e mal remunerado para conciliar a vida profissional com os cuidados da casa. É reconhecido que os homens recebem mais que as mulheres e têm seu trabalho mais valorizado do que a mão de obra feminina, simplesmente por conta de pensamentos conservadores e completamente equivocados.
Ainda há muito que avançar por parte das empresas, das leis e da própria sociedade como um todo. Precisamos nos unir para abrirmos juntas novas “portas” e possibilidades.
Com a união das mulheres, o apoio de todas e para todas, o mercado de trabalho terá melhores oportunidades e a igualdade entre os gêneros pode se encontrar cada vez mais próxima dentro do ecossistema de startups.
Fica claro que as mulheres foram ainda mais severamente impactadas pela pandemia, por diferentes razões. Uma delas, inclusive, sendo a necessidade de a mulher empreendedora e mãe ter que cuidar de seus filhos que cumpriram quarentena junto à ela dentro de casa, assim ela pode não ter conseguido a possibilidade de investir em empreendedorismos da mesma forma que antes, por exemplo.
Minha sugestão é que busquem fortalecer ainda mais as redes de relacionamentos no ecossistema de inovação e também invistam tempo na própria comunicação. Procurem aprender novas técnicas sobre marketing, sobre o empreendedorismo, ou até sobre os produtos de sua empresa, por exemplo, isso pode agregar em um futuro próximo que, possivelmente, guarda um cenário mais semelhante ao anterior à pandemia.
Para que algo mude, é preciso fazer barulho, fazer networking, usar seu Linkedin, Instagram ou qualquer outra plataforma de alto alcance, como o próprio Facebook, tudo isso pode auxiliar o reconhecimento feminino no ecossistema de startups.
Como disse uma vez Madeleine Albright, primeira mulher secretária de estado dos EUA.
Autora: Beatriz Bevilaqua, jornalista, empreendedora e comunicadora de empresas inovadoras e startups. Nos últimos anos realizou a comunicação de grandes empresas disruptivas como Google, a escola de programação francesa Le Wagon e a aceleradora Startup Farm, considerada uma das mais prestigiadas aceleradoras da América Latina. Colunista em SP, MG e SC, canais onde escreve sobre os temas mais sensíveis e relevantes do universo da inovação. Além disso, apoia projetos de jovens e mulheres na tecnologia e apresenta no DínamoCast: o podcast de conversas inteligentes sobre a governança das startups.
Em 2019 foi eleita a Melhor Profissional de Imprensa do Brasil pelo Startup Awards -maior premiação do ecossistema de startups da América Latina.
Instagram: @beatrizbevilaqua. Linkedin: Beatriz Bevilaqua
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